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Como parte do projeto urbanístico que seria implantado em uma grande faixa da orla litorânea em Niterói, RJ, o desenho do calçadão em pedras portuguesas foi a tarefa que nos coube, a mim e ao arquiteto José Luiz Mendes Ripper, com o qual dividia um espaço de trabalho. 

 

Em nossas primeiras conversas, situando o problema, indagávamos sobre os vestígios históricos do local, que pudessem indicar caminhos formais/conceituais.

 

Uma visita ao Museu Histórico foi decisiva. Recebidos pela arqueóloga Maria Beltrão, fomos guiados ao acervo de fragmentos de vasos cerâmicos Tupinambás encontrados no fundo da Baía de Guanabara, todos apresentando um mesmo impressionante desenho constituído de barras na cor vinho cercando meandros formados por linhas pretas.

Inevitável, na hora visualizamos em escala ampliada: fragmentos de barras vermelhas, linhas pretas e fundo branco em pedras portuguesas vermelhas, pretas e brancas. 

 

Ao longo do percurso, bancos moldados em poliéster, estruturados com fibra de vidro.

Praia Grande /calçadão orla, Niterói

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